DTM – Disfunções temporomandibulares

DTM – disfunção temporomandibular

A disfunção temporomandibular (DTM) é um termo usado para descrever uma série de condições que afetam a articulação temporomandibular (ATM), que é responsável por permitir a abertura e o fechamento da boca.

A DTM pode apresentar uma variedade de sintomas, incluindo:

  1. Dor na região da mandíbula, que pode ser constante ou intermitente.
  2. Dor ou desconforto ao morder ou mastigar alimentos.
  3. Dor de cabeça recorrente, mais de 2X na semana.
  4. Dor no ouvido, que pode ser confundida com uma infecção no ouvido.
  5. Ruídos articulares, como estalos ou estalidos ao abrir ou fechar a boca.
  6. Restrição de movimento da mandíbula, dificuldade em abrir ou fechar a boca completamente.
  7. Dor no pescoço e nos ombros, devido à tensão muscular.
  8. Sensação de mandíbula desalinhada ou bloqueada.
  9. Sensibilidade/dor nos dentes.
  10. zumbido no ouvido.

Algumas das principais causas da DTM são:

  1. Deslocamento do disco articular: O disco articular é uma estrutura situada entre o osso temporal da cabeça e a mandíbula. Se este disco se deslocar ou se mover para fora de posição, pode levar a problemas na articulação e ao desenvolvimento da DTM.
  2. Disfunção muscular: Os músculos que controlam a abertura e o fechamento da boca podem se contrair de forma inadequada, causando dor e desconforto.
  3. Artrite: Diversos tipos de artrite podem afetar as articulações temporomandibulares, causando inflamação e danos às estruturas articulares.
  4. Trauma ou lesão: Algumas lesões na área da mandíbula, cabeça ou pescoço podem causar DTM em alguns casos. Isso inclui traumas diretos, como quedas ou acidentes automobilísticos, ou até mesmo a tensão excessiva da musculatura devido ao bruxismo (hábito de ranger os dentes).
  5. Estresse: O estresse emocional ou físico pode levar à tensão e apertamento dos músculos faciais, aumentando o risco de desenvolver DTM.
  6. Má oclusão dental: Problemas de alinhamento dos dentes e da mandíbula, como bites desequilibrados ou desalinhamento dentário, podem contribuir para a DTM.
  7. Bruxismo: O hábito de apertar ou ranger os dentes, especialmente durante a noite, pode causar tensão excessiva nos músculos da mandíbula e levar ao desenvolvimento da DTM.

 

É importante ressaltar que cada caso de DTM pode ter causas diferentes e que a quantidade de fatores contribuintes pode variar de pessoa para pessoa. Portanto, um diagnóstico preciso é fundamental para identificar as causas específicas e determinar o tratamento mais adequado.

Como é realizado o tratamento para DTM?

O tratamento para disfunção temporomandibular (DTM) pode variar dependendo da gravidade e dos sintomas apresentados por cada indivíduo. Alguns possíveis tratamentos incluem:

  1. Medidas conservadoras: Incluem mudanças nos hábitos de vida, como evitar alimentos duros e mastigação excessiva, manter uma boa postura e evitar movimentos que exerçam pressão excessiva sobre a articulação temporomandibular.
  2. Fisioterapia: Fisioterapeutas especializados em DTM podem ajudar a reduzir a dor e melhorar a função da articulação por meio de exercícios, alongamentos e técnicas de relaxamento.
  3. Medicamentos: Analgésicos, anti-inflamatórios não esteroides e relaxantes musculares podem ser prescritos para aliviar a dor e a inflamação.
  4. Placas oclusais: São dispositivos removíveis que geralmente são usados à noite para reduzir o bruxismo (ranger dos dentes) e aliviar o estresse nas articulações.
  5. Terapia cognitivo-comportamental: Pode ajudar a identificar e modificar padrões de comportamento e pensamentos associados à dor crônica.
  6. Injeções de toxina botulínica: Em casos mais graves, a toxina botulínica pode ser injetada na articulação para aliviar a dor e reduzir a tensão muscular.
  7. Cirurgia: Geralmente é reservada para casos graves em que outros tratamentos não foram eficazes. A cirurgia pode envolver a remoção de tecido danificado, realinhamento da articulação ou substituição total da articulação.

É importante destacar que o tratamento preciso é determinado após uma avaliação feita por um profissional de saúde especializado na área.

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